5 contos de Natal para crianças

Dez 23, 2020 | CONSELHOS, CRIANÇAS

Era uma vez… cinco contos de Natal que vão animar as festas e reuniões familiares das crianças. Cinco histórias que vão desde os maiores clássicos como o de Charles Dickens até revisões mais contemporâneas que vão ajudar os mais pequenos a aprender os valores associados às festas mais tradicionais e sentimentais da nossa sociedade.

1. ‘Conto de Natal’, de Charles Dickens

É, possivelmente, o conto de Natal (daí o seu título) mais popular da história. Um clássico que foi escrito por Charles Dickens em 1843 e cujo título original passou de “Cântico de Natal” ao ainda mais canônico pelo que é conhecido hoje.

‘Conto de Natal’ narra a história do senhor Scrooge, um homem idoso, grosseiro, solitário, rico e sem nenhum tipo de simpatia pela sua própria família. Carente de amigos e seres queridos, a única coisa que faz na vida é trabalhar. Assim, dia após dia, limita-se a ir de casa para o escritório e do escritório para casa. A sua característica antipática torna-se mais visível quando se aproxima o Natal, pois Scrooge considera o Natal uma perda de tempo.

A reviravolta desta história de Dickens chega quando o senhor Scrooge recebe a visita de três fantasmas durante o Natal. É aí quando a história se converte no conto perfeito para o Natal. Graças às aparições de espíritos como ele de Natais passados, o protagonista vive uma evolução que o torna emocional em relação às suas raízes, recorda a sua falecida irmã e entende que o amor, a generosidade e a amabilidade são qualidades que tinha perdido.

2. ‘O conto de Natal da rena Rudolph’

Também conhecido como ‘Rudolph – A rena do nariz vermelho’, este conto popular fala das origens de uma das nove renas que a mitologia do natal associa ao trenó com que o Pai Natal viaja e faz a entrega dos presentes aos mais pequenos.

A rena Rudolph ganhou o direito de ter o seu próprio conto por se tratar da rena mais especial de todas as que tem o Pai Natal. Graças ao seu característico nariz vermelho, os relatos e lendas sobre este animal multiplicaram-se em forma de fábula para ajudar os mais pequenos a entender uma série de valores associados à solidariedade, tolerância e amor pelo próximo.

Rudolph, que nasceu com um curioso e muito característico nariz vermelho, brilhante e grande, era discriminado pelo resto das renas. Uma diferença física que hoje em dia poderíamos equiparar com bullying, pelo que o ‘Rudolph – A rena de nariz vermelho’ torna-se mais importante para ser contado entre as crianças. Definitivamente, uma história que se equipara a outras como ‘O patinho feio’ mas torna-se natalícia com a substituição do cisne pela rena Rudolph.

3. ‘Uma vela para Dário’

“Dario olhou com tristeza para os flocos de neve a cair do outro lado da janela. Era a primeira vez que via nevar assim na sua cidade. Mas em vez de estar aí fora a brincar com os seus amigos, Dário estava com o seu pijama verde de quadrados metido na cama.”

Assim começa ‘Uma vela para Dário’, um conto popular que não serve apenas como relato natalício, mas também pode ajudar a todas essas crianças que, por diversos problemas, não podem desfrutar de certos elementos que associamos ao Natal: brinquedos, doces, reuniões familiares…

Devemos aproveitar a doença que impede a Dário de desfrutar da neve para explicar aos nossos filhos a importância de usar a nossa imaginação, do amor, de ser felizes com o que temos e de retirar importância às coisas materiais.

4. ‘A árvore de Natal sem Natal’

Qual é o verdadeiro espírito do Natal? Ainda que quando nos fazem esta pergunta falamos de valores e de família, a verdade é que muitas vezes esquecemos o propósito destas festas. Por razões que servem à lógica e ao tipo de sociedade em que nos encontramos, resultou fácil cair no material e não recordar os motivos pelos quais se começou a celebrar o Natal.

‘A árvore de Natal sem Natal’ ataca esta transformação da sociedade para recordar-nos qual é o verdadeiro sentido do Natal. Esquecendo os presentes, coisas materiais, estar com amigos, festas e férias. Centrando-se nos sentimentos, no amor e na família. Para isso, ajuda-se com o protagonismo de uma árvore de Natal que acaba na casa de uma família algo disfuncional que se esqueceu do conceito do amor.

5. ‘Como Grinch roubou o Natal’, de Dr. Seuss

Acabamos com este clássico de índole internacional e que é válido para todo o tipo de idades (inclusive adultos). Publicado em 1957, este conto é apoiado por rimas e ilustrações do próprio autor para narrar a história do Grinch, uma espécie de criatura peluda e muito rabugento que vive numa gruta no alto de uma montanha.

Com apenas a companhia de um cão, o Grinch sente inveja da alegria que há nas festas de Natal, pelo que decide roubar os presentes e adornos associados a esta festa. Para sua surpresa, apesar de cumprir a sua tarefa, o Natal celebra-se de igual forma, apesar de não terem os presentes, adornos nem grandes festas. No final o Grinch descobre o verdadeiro espírito natalício, voltando a ser amável e amoroso. A fábula está certa, verdade?

Um conto indispensável que é todo um clássico universal e que sofreu adaptações em forma de desenhos animados, filmes e séries.