Com que frequência substituir o colchão e como o saber

Jan 24, 2025 | PRODUTOS, QUARTO DE DORMIR

O descanso é uma das chaves para manter a nossa saúde física e mental, e o colchão desempenha um papel fundamental em tudo isso. Muitas vezes esquecemos de prestar atenção ao estado deste elemento essencial do nosso dia-a-dia, o que pode afetar diretamente a qualidade do nosso sono. Mas, como saber quando chegou o momento de substituir o colchão?

Com este artigo da Maxcolchon vamos aprender a identificar os sinais que indicam que o nosso colchão já cumpriu o seu ciclo de vida.

Quanto dura um colchão

É normal que nos perguntemos se o colchão no qual dormimos diariamente desde há vários anos está a cumprir a sua função devidamente. Quase um terço da nossa vida é passado a dormir, e o nosso colchão é o móvel que mais utilizamos na nossa casa para realizar esta função vital. Se fizer os cálculos, uma pessoa passa, em média, entre sete e oito horas ao dia na cama, o que faz umas 30.000 horas em 10 anos.

Partindo de uma premissa muito rígida e definida pelos especialistas, e que indica que a sua vida útil não vai mais além da década, este deveria ser o ponto de partida para mudar de colchão. Neste sentido, nunca é conveniente guiar-se unicamente pela aparência externa de um colchão, já que aparentemente pode parecer em bom estado e encontrar-se desgastado e danificado por dentro.

Com que frequência se recomenda mudar de colchão

A frequência com a qual deveria mudar o colchão depende de diversos fatores, mas, como regra geral, é sugerível fazer isso a cada 8-10 anos. Este prazo pode variar segundo o tipo de material, o uso que se lhe dê, assim como a manutenção que receba. Lembre-se que um colchão desgastado pode influir negativamente no seu descanso e bem-estar, pelo que é conveniente não esperar demasiado para o renovar. Investir num bom colchão não só melhora o seu sono, mas também a sua saúde em geral.

Elementos que influem na durabilidade de um colchão

Materiais de fabricação

Os materiais são fundamentais na longevidade de um colchão. Modelos de látex, viscoelásticos ou os de molas oferecem durabilidades diferentes. Os de látex, por exemplo, podem durar mais caso sejam protegidos adequadamente, enquanto que os viscoelásticos costumam depender da qualidade da espuma.

Uso

O tempo que passamos a utilizar o colchão e o peso que suporta são fatores importantes e que vão determinar o seu desgaste. Um modelo usado diariamente para dormir, especialmente se suporta um peso elevado, vai-se deteriorar mais rápido em comparação com outro utilizado esporadicamente, em quartos de hóspedes ou como cama auxiliar.

O uso constante provoca uma maior pressão sobre os materiais, o que acelera o seu desgaste e reduz a sua capacidade de oferecer o suporte adequado para o descanso.

Anos que tem o colchão

Ainda que alguns materiais possam prolongar a vida útil, o tempo é implacável. Os especialistas coincidem em que 10 anos é o limite recomendado para substituir qualquer colchão, independentemente do seu estado aparente.

Manutenção

Um colchão com boa manutenção sempre terá uma vida útil mais longa. Utilizar capas protetoras, limpar regularmente e girar o colchão a cada certo tempo são práticas fundamentais para evitar deformações e problemas de higiene.

Sinais para substituir o colchão

Nem sempre dormimos prazerosamente (podemos estar stressados, nervosos, ou incluso demasiado cansados para nos relaxarmos), e tentamos melhorar o conforto na noite seguinte. O problema vem quando isto sucede de maneira frequente e independentemente dos nossos estados de ânimo e incluso físicos. Sente que já nunca adota a postura correta, o seu par também se queixa e é quando começa a fazer contas. De repente dá-se conta de que a vida já passou sobre o seu colchão.

Além da renovação típica e recomendada pelo aspecto temporal (repetimos: a cada 10 anos deveria ser substituído), existem mais fatores fundamentais a ter em conta:

Problemas de higiene e alergias

Dentro do nosso colchão vão-se acumulando com o passo do tempo importantes quantidades de pó, suor, pele morta e ácaros que se alimentam de tudo isso. Ainda que os colchões se limpem e se aspirem com frequência, é difícil chegar a incidir sobre o núcleo do mesmo. Estes fatores podem provocar que o colchão esteja repleto de micro-organismos e que seja perigoso para a nossa saúde, o que pode resultar no aparecimento de problemas respiratórios e sintomas próprios de alergias. Acima de tudo, se não utilizamos capas para o proteger.

Deterioro dos materiais

É importante que o suporte do colchão esteja em ótimas condições. Se, por exemplo, existe alguma ripa partida no estrado, ou se o suporte perdeu firmeza na nossa cama, isto poderia causar deformações no colchão.

Um colchão deformado e em mau estado gera vícios posturais e que acabamos por adotar inconscientemente, e que podem ser prejudiciais para as costas. O feito de não mudar de colchão a tempo pode acabar por gerar problemas não só no descanso, mas também nas nossas costas e saúde em geral.

Colchões de molas: muito utilizados nos lares dos portugueses, têm uma vida útil entre 8 e 10 anos, dependendo sempre da frequência com a qual é utilizado e do peso que aguenta. Assim, por exemplo, o mais recomendável seria substituir o colchão de imediato ao sentir as molas quando nos deitamos. Este desgaste pode causar problemas de cervicais e de lombares.

Colchões de látex: tendem a ressecar-se e endurecer-se com os anos, devido a que estão fabricados com componentes de origem natural em maior ou menor medida, dependendo dos distintos modelos que podemos encontrar. Estes colchões são afetados pela luz do sol, por isso é importante manter estes elementos bem protegidos com capas e evitar o contacto direto e continuado com o sol. É aconselhável proceder à sua substituição antes dos 10 anos de vida.

Colchões viscoelásticos: o desgaste depende muito da qualidade do produto, assim como do peso da pessoa e da densidade da espuma. Se a densidade da espuma é baixa (menor de 25kg.) e a pessoa pesa mais de 60kg., a sua durabilidade pode ser inferior aos 4 anos. Estes colchões deformam-se na zona que mais peso suportam. O tempo estimado de vida útil de um colchão de qualidade média-alta, com uma densidade maior de 35kg., é de entre 8 a 10 anos, ainda que, em pessoas de pouco peso, esse tempo se possa prolongar um pouco mais.

Aparência desgastada

Quando compra um colchão barato para lhe dar um uso habitual, não deveria ser uma surpresa que, depois de um par de anos, seja muito difícil dormir nele.

Se nota que se está a desgastar, ou que um lado é distinto ao outro, é um bom momento para comprar um melhor. Sobretudo se sofreu rasgões, buracos ou roces de grande calibre: este seria um bom indicador para substituir o seu colchão o quanto antes.

Levantar-se cansado

Caso se sinta cansado ao despertar, ou se tem problemas físicos ao levantar-se, como contraturas musculares ou dor nas articulações, então isto poderia ser um indicador de que o seu colchão já perdeu a sua eficácia, e que agora é o momento de o substituir por um novo.

Por vezes esquecemos a importância do descanso para a nossa saúde. E não o deveríamos fazer. Uma boa higiene de sono, num colchão de qualidade, vai ter grandes repercussões no nosso físico e no desempenho do nosso dia-a-dia.

Mais de 10 anos de idade

Como já tivemos oportunidade de dizer, é o tempo estimado pelos especialistas para a sua substituição. Por muito bem que ainda o veja, não poupe na sua saúde e substitua-o antes de que tenha passado esse tempo.

Em concreto, a maioria dos colchões devem ser atualizados a cada 8 – 10 anos. A ASOCAMA, (Associação Espanhola da Cama) recomenda não esperar mais do que 10 anos para modificar o colchão e não prejudicar assim a sua qualidade de sono.

Na maioria das vezes acabamos por nos enganar a nós mesmos, fazendo-nos acreditar que esses problemas irão desaparecer, mas a verdade é que as insónias devido aos incómodos com o colchão indicam o deterioro do mesmo.